terça-feira, 9 de junho de 2009

Apresentação da equipe




Apresentação da equipe

Este blog sobre o Centro de Estudos Sofia, criado sob a orientação da professora Nádya Argôlo, durante a disciplina Planejamento Estratégico e/de Comunicação, no Centro Universitário da Bahia – FIB, visa divulgar as ações desenvolvidas pela entidade.
Também objetiva proporcionar maior visibilidade sobre os trabalhos realizados e mostrá-los, através da internet, utilizando esta ferramenta de comunicação para se chegar aos objetivos propostos. Este projeto foi desenvolvido pela equipe de alunos do 6º semestre de Comunicação Social, com habilitação para Jornalismo, composta por Luciano Ramos, Ana Lucia Moreira e Gina Oliveira.

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http://aesosalvador.blogspot.com/http://associacaodombosco.wordpress.com/http://centrointegradoeducacaolazer.blogspot.com/

Inclusão social


A falta de estrutura física, escassez de material escolar, dificuldade em angariar recursos financeiros, a não doações de roupas, alimentos e produtos de limpeza e higiene são algumas das dificuldades enfrentadas pelas creches, escolas e centros comunitários, localizados no Subúrbio Ferroviário de Salvador, que têm o objetivo de promover a inclusão social e contribuir com o desenvolvimento educacional, físico, intelectual e psicológico de jovens carentes da localidade.
Segundo as instituições beneficentes que abrigam os projetos sociais do bairro, o problema começa pela falta de política públicas dos governos e por contar com apoio de poucas pessoas que prestam trabalhos solidários ou fazem doações.
Com cerca de 600 mil habitantes, o Subúrbio Ferroviário é composto 22 bairros, abrigando 24,55% da população da cidade. Apesar da sua importância histórica e das belezas naturais que compõem os bairros, o subúrbio tem a maioria da sua população classificada como pobre - classes baixa e média baixa, apresentando altos índices de violência e déficit de escolaridade. Por esse motivo, existe a necessidade de fundar projetos sociais, criação de creches, instituições não governamentais, na busca de ajudar e melhorar a situação de crianças e jovens dos bairros.
O Centro de Estudos Sofia, localizado no bairro de Escada, é uma organização não governamental sem fins lucrativos, fundado pela necessidade de aumentar o nível de escolaridade dos moradores do subúrbio e combater a evasão escolar. “Além disso, o trabalho desenvolvido contribui para a não criminalização dos jovens, que encontram no Centro Sofia uma oportunidade de crescer”, afirma Edenilson dos Anjos, idealizador do projeto. Fundada há 8 anos, a instituição sobrevive também através de doações de livros de literatura, que enriquece a biblioteca Paulo Freire, hoje possuindo cerca de 13 mil títulos. Com cinco funcionários e uma equipe de cinco voluntários, o Centro de Estudos faz parte do “Programa Virando a Página”, com atividades chamadas “Hora do Conto” e o “Clube da Leitura”, uma parceria com a Fundação Gregório de Mattos.
O Centro, que atende crianças de 4 a 12 anos, moradoras do bairro e adjacências, já recebeu apoio de organizações católicas e conta atualmente com a parceria da Secretaria do Trabalho Emprego e Renda, que proporciona junto com a instituição, aulas de cidadania e inclusão social. Apesar disso tudo, o Sofia enfrenta problemas como a dificuldade de manter o acervo da biblioteca, já que falta funcionários e uma melhor estrutura física para este espaço. “A biblioteca funciona todos os dias, temos programa de incentivo à leitura pelo menos duas vezes por mês. Também não temos condições para oferecer lanches aos estudantes e não temos funcionários suficientes para ajudar”, ressalta Jucilene Cerqueira, colaboradora. Além disso, a instituição está com problemas na estrutura física do imóvel, apresentando rachaduras e buracos no telhado. “Não temos dinheiro para fazer estes consertos, em época de chuvas ficamos preocupados. Temos que interditar as salas com problemas, prejudicando a nossa programação. Precisamos fazer reformas também no nosso anfiteatro”, lamenta.


PROJETOS

· Em 2003, o Sofia deu início a um programa de incentivo à leitura e formação de novos leitores, com atividades como “A Hora do Conto”, realizado na última sexta-feira do mês para crianças de 5 a 10 anos, com dramatização, desenhos e pinturas.

· Em 2004 foi lançado o projeto Formação de Lideranças Juvenis, que foi ampliado com as oficinas de dança afro e de manutenção em microcomputadores, além dos projetos Cine Clube, que consiste em passar os filmes listados para o vestibular da UFBA e UNEB além do Clube da Leitura.

· Em 2005 foi fundada a Associação das Bibliotecas Comunitárias de Salvador e implantado o Telecentro na Biblioteca Paulo Freire, para que fosem desenvolvidas atividades de inclusão digital.

· Em 2006, a biblioteca Paulo Freire foi finalista do Projeto Viva Leitura, concorrendo com 3.031 projetos de bibliotecas em todo o Brasil, realizado pelo Ministério da Cultura e pelo Ministério da Educação. A biblioteca Paulo Freire, do Centro Sofia, foi classificada entre as cinco, na categoria das melhores bibliotecas públicas, privadas e comunitárias de todo o Brasil e a única indicada na Bahia.

· Para participar do programa Primeiro Emprego, o Sofia apresentou o projeto aprovado em parceria com a ONG Consórcio da Juventude, de capacitação para jovens do subúrbio, o “Com.domínio Digital”, que consistia em preparar jovens entre 16 e 24 anos, para o mercado de trabalho. O “Com.domínio Digital” tem carga horária total de 400 horas mais 100 horas de serviço social voluntário. Cada jovem cumpre 25 horas de atividades mensais e recebe uma bolsa auxílio de R$180 por mês, paga diretamente pelo Ministério do Trabalho através de um cartão de saque bancário. Além da bolsa auxílio, os alunos também recebem material escolar, transporte e lanche.

Comunidade se une em prol do Centro Sofia


O Centro Estudo Sofia mobiliza moradores e comerciantes por melhores condições para a comunidade do Subúrbio Ferroviário. O seu objetivo é conscientizar os moradores do Bairro, que através do esporte da inclusão escolar, leva o jovem a se profissionalizar para o mercado de trabalho. Resgatando a auto-estima de criança, e adolescente, que desejam seguir a carreira.
Em 02 de maio de 2001, Sofia deu inicio as atividades, disponibilizando programação cultural, palestra, debate, roda de capoeira e recital de poesia A Hora do Canto, que é realizada no dia das crianças.
Segundo Edemilson Pereira dos Anjos, esses projetos têm inicio e fim de contrato e quando venceu o prazo não teve recurso para manter. ”Vou convocar a Associação dos moradores e fazer uma reunião convocando os empresários do bairro para dá apoio financeiro ao nosso desenvolvimento educacional. Para a formação física, psicológica e intelectual, desses jovens na sociedade”, afirma Edmilson.
A Sofia já tem o local para construir a quadra de futebol só falta à verba para dá continuidade aos seus planos. A previsão para o projeto ser concluído em 2008, mesmo se não houver apoio financeiro. ”Caso não haja interesses dos comerciantes, vamos usar os nossos próprios recursos” afirma Edmilson.
“È bom ter alguém que se preocupa com a educação desses jovens e resgatar para a sociedade já que a Suburbana é esquecida pelos nossos governantes, devemos ajudar quem quer fazer alguma coisa pelo nosso bairro”, diz Jurandir Moreira dono do curso preparatório Grandes Pensadores.
A Sofia é mantida através de doações de livros e ajuda em serviços Ongs Católicas Européias, e a Fundação Gregório de Matos que lançou um projeto de investimento. “Mesmo a casa sendo pequena para realizar o nosso trabalho, a Chácara tem bastante espaço para construir mais salas e área recreativa. Ainda não encontramos pessoas que se sensibilizem com a situação”, afirma Edmilsom.
Vem grupos de outros locais que ficam alojados aqui para ensaios de poesias no trem, professores e alunos de capoeira do Ko Kilombo, do bairro de Plataforma, que ocupam o espaço para o ensaio no Dia da Consciência Negra.
Há esperança de que um dia, aqui seja ampliado e para que todas as crianças e jovens de baixa renda possam ter um futuro digno. O projeto de Sofia é voltado para o desenvolvimento da cidadania.

domingo, 7 de junho de 2009

Inaugurado em 2 de maio de 2001, com o objetivo de estimular a escolaridade e combater a evasão escolar. Um dos idealizadores do projeto, José Edmilson dos Anjos, afirma que o centro nasceu com o objetivo de elevar o nível escolar no subúrbio, estimular o crescimento intelectual e cultural, pois “nunca se prioriza a educação porque a fome fala mais alto”, como afirma o teólogo e coordenador do Centro.

O nome Sofia é de origem grega e significa “amante da sabedoria”. Foi escolhido para atrair as pessoas da comunidade. “É preciso abrir o leque de opções para o jovem do subúrbio, para que ele tenha capacidade de competir no mercado de trabalho”, completa Edmilson. Além disso, o projeto contribui para a não criminalização dos jovens, que encontram nos projetos do Centro Sofia uma oportunidade de crescerem.

A estrutura física do local conta com cinco salas, um anfiteatro, uma sala de informática, um laboratório de manutenção de micros, a biblioteca Paulo Freire e um campinho de futebol (temporariamente desativado). Atualmente a ONG tem apenas a recepcionista, administrador, o caseiro e a bibliotecária, equipe de educadores e conta com o apoio de alguns voluntários.

Atualmente, a Biblioteca Paulo Freire realiza 300 a 400 atendimentos e conta com 12 mil livros. O desejo da instituição é que a biblioteca recebe apenas livros de literatura, para que se torne uma Biblioteca Cultural.